14 outubro, 2007

FEAST, 300, THE LAST KING OF SCOTLAND

FEAST

Gênero: Terror 

Com: Balthazer Getty, Henry Rollins, Navi Rawat, Krista Allen, Judah Friedlander, Josh Zuckerman, Jason Mewes 

Direção: John Gulager 

Argumento: Um bando preso dentro de um bar é forçado a lutar contra monstros. 

Depois de tudo: Apesar da idéia simples, o conjunto de personagens de Feast torna tudo mais interessante. Henry Rollins como o incentivador profissional está ótimo - ainda mais quando morre vestindo calças cor-de-rosa. Outra BOA surpresa é Krista Allen, como uma mãe que perde seu filho e luta contra as criaturas com grande determinação. O personagem principal, Bonzo, parece um mala: mas é pra lá de simpático. Decisão interessante da direção é a forma como os personagens são apresentados: com uma tela congelada, uma música característica, e inúmeras descrições, tais como nome, ocupação, fato interessante e expectativa de vida - nem sempre verdadeira. O filme brinca com todos os clichês do gênero "Dusk 'till Dawn" sem ser maçante. Assim como o Drink no Inferno, não há explicação alguma sobre o que e quem são as criaturas, como elas chegaram lá, o que elas querem, etc. Estão lá apenas como desculpa para uma hora e meia de bom divertimento. Recomendado! 

Idéia: 6 Atuação: 7 Roteiro: 7 Direção: 8 
Total: 70%


THE LAST KING OF SCOTLAND

Gênero: Drama 

Ano: 2006 

Com: James McAvoy, Forest Whitaker, Kerry Washington, David Oyelowo, Simon McBurney, Gillian Anderson 

Direção: Kevin MacDonald 

Argumento: Médico escocês parte para Uganda a fim de prestar assistência humanitária e é nomeado médico particular de Idi Amin, presidente daquele país.

Depois de tudo: Baseado na história do brutal governante ugandense Idi Amin, o longa de MacDonald é sustentado pela desenvoltura com que Forest Whitaker desenvolve seu trabalho. Sujeito afeito a papéis contidos e delicados (como o de Traídos pelo Desejo), Whitaker floresce como o violento Amin, com sua personalidade autoritária e paranóica. Contrapõem-se ao humanitário, jovem e inconsequente Nicholas (McAvoy), que torna-se médico particular do presidente de Uganda. A história é aquela de (quase) sempre quando a África visita Hollywood: o olhar branco sobre os nativos pretos. Infelizmente, não foge disso. Quando Nicholas - que vivia o conto de fadas branco na África, rico e mimado - depara-se com as atrocidades cometidas por seu chefe, entra em crise de consciência e decide partir do país. É então confrontado pelos homens fiéis de Amin, que "insistem" na sua permanência. É nessa história que o longa derrapa: a necessidade de urgência da partida e a gravidade dos fatos que Nicholas "descobre" não se fazem sentir - parece apenas que Nicholas entrou em conflito pessoal e decide largar o barco, mas sabemos que é bem mais do que isso. Outra coisa complicada: o filme não consegue situar-se no tempo. Do jovem Nicholas chegando em Uganda, aos mimos ganhos, à decadência moral e à fuga dá-se a impressão que passaram-se semanas. Não se engane: os fatos descritos no filme se passaram durante cinco anos. Podia ser melhor: serviu para Hollywood corrigir uma injustiça e premiar Whitaker pelo belo conjunto de sua obra.

Roteiro: 7 Atuação: 9 Direção: 6 Fotografia: 7 
Total: 72%

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